terça-feira, 7 de junho de 2011

ATENÇÃO - Mudança na Programação de Junho

Querido público, 

por conta de uma série de imprevistos, tivemos que reorganizar a nossa programação do mês de junho. Confira como ficou:



Programação do mês de Junho com o tema “Quem canta seus males espanta



Dia 02

Fuloresta do Samba
(PE)
Direção: Marcelo Pinheiro
26min, 2005, doc

O filme mostra a trajetória do músico pernambucano Siba Veloso que abandonou uma carreira já consolidada em São Paulo para ir morar na pequena Nazaré da Mata, zona da mata norte de Pernambuco, onde formou uma nova banda com músicos tradicionais da região que passaram a experimentar a sensação de serem artistas pop, lotando shows e excursionando pela Europa.


Com que Roupa? (RJ)
Direção: Ricardo Van Steen
18min, 1996, fic

Um dia na vida de um compositor. Entre brigas de bar, más notícias sobre sua saúde e desencontros com a namorada, Noel Rosa compôs o samba "Com que Roupa ?"


Samidarsh – Os artistas de rua (PE)
Direção: Cláudio Assis, Adelina Pontual, Marcelo Gomes
12 min, 1993, doc

Registro fascinante dos sons feitos nas ruas do Recife, traduzindo em imagens a criatividade e energia de artistas populares que se apresentam, diariamente, em feiras, mercados públicos e na praia de Boa Viagem. Este trabalho dialoga diretamente com o interesse nutrido por bandas como Chico Science & Nação Zumbi, Querosene Jacaré e Mestre Ambrósio, cujas obras revelam o mesmo tipo de admiração pelos que fazem o som popular.


Dia 09

Se liga na parada... Ou um abraço
(PE)
Direção: Michelle Assumpção
22 min, 1997, doc

Este vídeo analisa o movimento hip-hop "no Recife dos anos 90", do estilo de vida de jovens que abraçam seu ritmo e ginga à busca de uma "atitude" e do som de bandas como Faces do Subúrbio.


A Estória de Clara Crocodilo (SP)
Direção: Cristina Santeiro
11min, 1980, fic

O locutor de uma rádio pirata narra a fuga do perigoso marginal Clara Crocodilo de um presídio de segurança máxima. Acompanhamos a perseguição do bandido pela cidade de São Paulo, com enquadramentos de HQ. Baseado na música Clara Crocodilo, de Mario Lucio Cortes e Arrigo Barnabé.


Do Morro? (PE)
Direção: Mykaela Plotkin e Rafael Montenegro
20 min, 2010, doc

Direciona o foco sobre o sucesso do cantor João do Morro e relaciona o fenômeno com sua história, seu processo criativo e os mecanismos contemporâneos de divulgação da cultura.


A Última Fábrica (RJ)
Direção: Felipe Nepomuceno
8min, 2005, doc

Plano seqüência sobre a Polysom, última fábrica de discos de vinil da América Latina.


O mundo é uma cabeça (PE)
Direção: Bidu Queiroz e Cláudio Barroso
17min, 2004, doc

O mundo é uma cabeça é um registro do movimento musical pernambucano manguebeat. Imagens inéditas de Chico Science, que conduz o documentário a bordo do seu "galaxe" num passeio noturno pelo velho bairro do Recife.


Dia 16

Pânico em SP
(SP)
Direção: Cláudio Morelli
10min, 1982, doc

Os punks de São Paulo, vistos em seus redutos e nas ruas da cidade. Depoimentos em off sobre seu modo de vida, sua visão da sociedade, seus conflitos com a polícia. Imagens de um show punk, com jovens dançando. Canções dos grupos Olho Seco, Incocentes e Cólera.


Rosa de Sangue (PE)
Direção: Melina Hickson
17 min, 1998, doc

O Recife já teve o maior parque industrial fonográfico do país, fora do eixo Rio-São Paulo. A fábrica de discos Rozemblit, que lançou trabalhos de músicos da região, nos mais diversos estilos, fechou suas portas no início dos anos 80, depois de perder praticamente todo o seu acervo de fitas matrizes para as seis enchentes que inundaram o Recife, nas décadas de 60 e 70. Resta-nos imaginar que tipo de papel a Rozemblit teria no Recife dos anos 90, onde bandas pernambucanas almejam contratos com gravadoras multinacionais, no sul do país. Realizado como projeto experimental do curso de jornalismo, este é um trabalho que resgata um aspecto importante do passado cultural de uma região.


Vamo fazer um clipe? (PE)
Direção: Germano Rabello, Joli Campello e Aroldo Araújo
19min, 2004, doc

O documentário analisa a produção pernambucana de videoclipe de uma forma criativa e metalinguística. Os depoimentos são mesclados com imagens dos clipes locais, alguns deles bastante raros. Feito como trabalho de conclusão de curso de Jornalismo, extrapolou o contexto acadêmico, sendo premiado pela I Mostra de Vídeo Digital (Fundaj) e exibido no Festival de Gramado.


Punk rock hardcore (PE)
Direção: Cláudio Assis, Adelina Pontual, Marcelo Gomes
12 min, 1995, doc

No Recife, o Alto Zé do Pinho é uma das comunidades pobres localizadas nos morros que cercam a cidade. No entanto, o "Alto", como é conhecido, tornou-se uma verdadeira fábrica de músicos e artistas. Eles têm sido acolhidos pela cena musical pernambucana ao longo dos anos 90, ganhando projeção nacional e internacional através do trabalho de bandas como Devotos do Ódio, Matalanamão e Faces do Subúrbio. O vídeo enfoca, de forma expressiva e sucinta, os sonhos de jovens que têm muito a dizer através da arte, numa comunidade vista como carente.


Tim Maia (RJ)
Direção: Flavio R. Tambellini
14min, 1986, doc

Genial, controvertido, maluco, Tim Maia era uma figura especial, renovadora e talentosa da música brasileira. O filme, numa linguagem antiacadêmica, mistura seu papo com sua música, deixando a montagem fluir no swing de Tim.


Dia 23

Do Morro? (PE)
Direção: Mykaela Plotkin e Rafael Montenegro
20 min, 2010, doc

Direciona o foco sobre o sucesso do cantor João do Morro e relaciona o fenômeno com sua história, seu processo criativo e os mecanismos contemporâneos de divulgação da cultura.


Tira os óculos e recolhe o homem (RJ)
Direção: André Sampaio
20min, 2008, fic

Gibi cinematográfico: filme de breque baseado em fatos reais, duplamente protagonizado pelo espetacular Jards Macalé, simultaneamente interpretando-se e incorporando o mitológico Kid Morengueira.


Faço de mim o que quero (PE)
Direção: Petrônio de Lorena e Sérgio Oliveira
20 min, 2009, doc

Documentário sobre a vasta produção da chamada música brega em Pernambuco.


Dia 30


O samba do criolo doido – The very very crazy black man’s samba (PE)
Direção: Fernando Peres e Grilo
12 min, 1999, ficção científica

A sinopse oficial anuncia: "o maior épico de ficção científica e resgate cultural jamais realizado", mas O Samba do Criolo Doido (sic) pode ser visto como, possivelmente, o único contraponto realizado dentro da cena à própria cena cultural. Pouca coisa é sagrada para os realizadores Peres e Grilo – integrantes de uma facção que se autodenomina "molúscos lama" – que simultaneamente atacam e homenageiam nomes como Ariano Suassuna ou Otto e apropriam-se de imagens da saga Star Wars para realizar uma colagem às vezes aleatória, às vezes muito bem focada. Na verdade, a força deste trabalho seria maior se sua energia não fosse tão dispersa.


Mutantes (SP)
Direção: Antônio Carlos de Fontoura
07min, 1970, exp

Uma brincadeira mutante improvisada por Arnaldo Baptista, Sergio Dias e Rita Lee – Os Mutantes –, num dia único pelas ruas de São Paulo.


Ave Sangria – Sons de gaitas, violões e pés (PE)
Direção: Raynaia Uchôa, Rebeca Venice e Thiago Barros
20 min, 2008, doc

Durante os anos 70, chocaram o público com canções poéticas e libertárias, misturando ritmos regionais com o rock pesado em uma época bastante avessa à livre criatividade. Estes eram os integrantes da banda Ave Sangria, ex-Tamarineira Village.



Serviço:

"Quem canta seus males espanta"
Dias 02, 09, 16, 23 e 30 de junho de 2011
Todas as quintas-feiras do mês, às 12h30
ENTRADA GRATUITA

Auditório do Centro Cultural Correios Recife
Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife

Informações: 9223-2182 (Ruth Pinho) / (81) 9950-0166 (Amanda Ramos)
curtadozemeia@gmail.com
http://curtadozemeia.blogspot.com

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